domingo, 29 de junho de 2014

Animação questiona relações de trabalho
Unknown17:11:00

Lançado em 2008, a animação El Empleo (O Trabalho), do diretor argentino Santiago Grasso, questiona as relações de trabalho modernas, na qual as pessoas são tratadas como objetos. Em 7 minutos e sem diálogos, o filme retrata um dia na vida de um trabalhador – do café da manhã até a chegada no escritório. A animação ganhou mais de 100 prêmios internacionais.





Fonte: Catraca Livre


Cuidado ao deixar de tentar. Você está a um passo de nunca realizar seus sonhos
Unknown04:06:00



Quantas vezes na vida passamos pela oportunidade de “tentar” um novo grande desafio, mas acreditamos que não podemos, que não somos capazes?

Pode ser uma promoção no emprego, mudar de área, começar um negócio, participar de um grupo de trabalho.

A consequência principal de não “tentar” é que você não vai abrir portas, não vai caminhar, não vai conhecer novos rumos. Não vai evoluir! Pois são os seus ganhos, o aprendizado e o crescimento que vai te levar à evolução, a novos patamares.

E no final dessa jornada os seus sonhos esperam por você. Eles não virão até você. Vai ser mais fácil ganhar na loteria do que ver seus sonhos virem ao seu encontro.

Logo, quando você deixa de tentar novos desafios, principalmente por se sentir incapaz, por não acreditar em si próprio, você está praticamente abrindo mão de realizar seus sonhos.

Meu objetivo é te abrir os olhos para caso você esteja deixando de tentar certas coisas ou coisas novas por achar que não pode ou não consegue. Isso está acontecendo comigo agora e foi o que me motivou a escrever esse texto.

Mas antes de te contar minha história eu vou te oferecer dois casos para tentar te retirar da sua zona de conforto:
Ele decidiu tentar aos 40 anos

Um amigo meu disse que começou um negócio de Marketing de rede chamado MonaVie. Ele tem 40 anos e está cansado de trabalhar todo dia na mesma coisa, frustrado com a sensação de que não realizou nada na vida.

Disse que algumas vezes na sua vida recebeu convites para montar negócios. Por duas vezes lhe ofereceram uma franquia do Subway. Mas ele se considerou incapaz. Ele está tentando mudar sua vida agora, aos 40 anos.

Só a tentativa já o fez se apresentar a mim, se aproximar de mim, que falei do André Cruz, profissional da área. Um novo espírito toma conta do seu dia-a-dia. Está animado novamente.

Veja: a locomotiva do sucesso dele, que estava parada, já começou a andar, devagar. Mas está girando: está conhecendo gente, grupos, correndo atrás da transformação da realidade, se adaptando, colhendo lições, se aperfeiçoando.

Em breve já estará em outro patamar de maturidade, de competência.

Vai ser a MonaVie que o levará aos seus sonhos? Pode ser que sim ou que não. Mas se ele não parar de tentar novos desafios, cada vez com maiores avanços, mais competência e maior capacidade de realização, com certeza vai realizar os sonhos.
Ela não quer tentar aos 30 anos

Minha amiga, de 30 anos, tem um sonho de ter um negócio. Mas, quando ela me consultou, a primeira pergunta que fez foi: “mas é muito difícil, né?”

E eu respondi: “é a coisa mais difícil da vida, mais difícil que qualquer monografia, qualquer trabalho”. Ela desanimou.

Ela está criando barreiras para não tentar. Está na zona de conforto. Está receosa do volume de trabalho, do risco.

Possivelmente, quando chegar aos 40 anos, sem ter realizado seus sonhos, esteja muito frustrada pelo tempo perdido.

Faço um alerta para que você enfrente qualquer desânimo. Observe se está deixando de tentar coisas novas.

Volto a dizer: dificilmente, deixamos de sonhar, mas esquecemos que a realização de um sonho é consequência de passar por uma série de desafios.

Cada desafio vai te levar a um melhor nível de performance, a uma formação de um rede de relacionamento forte, ao desenvolvimento de habilidades.

Em pouco tempo, o que era desafiador, vai se tornar cada vez mais simples. E logo tentará novos desafios. Como em um círculo virtuoso. Até que seus sonhos estarão disposto aos seus pés.

Tudo o que eu consegui foi me expondo. Tentando coisas difíceis.

Tudo começou lendo um artigo sobre Mark Zuckerberg. Percebi uma diferença fundamental entre ele e alguns de nós: ele acreditava que conseguiria fazer, que poderia fazer e não deixava de tentar.

Eu já acreditei mais em mim. Um dos meus lemas mais famosos era “quanto maior o muro, maior o salto”.

Tinha ímpeto. Era mais imprudente.

E quando eu faço um histórico da minha vida, um mapa de causa e efeito: todos os grandes saltos na minha carreira estão relacionados com rupturas, com tentativas, com atitudes de enfrentar algo novo, desafio grande, diferente.

Aceitei desafios enormes. Negócios que avaliei mal os riscos financeiros, mas compensei com muito esforço.

Mostrei com muito trabalho meu valor e a recompensa veio de muitas formas.

E se eu não tivesse tentado? E se não tivesse aceitado grandes desafios?

Hoje estou diferente. Estou analisando por vários cenários qualquer projeto. E meu impulso a frente de qualquer nova ideia é sempre o de desconstruir, de prevenir as perdas.

Não ando “tentando mais nada”

E olhando o mapa da minha vida, vejo que ela está andando de lado há algum tempo.

E para os fãs da análise de viabilidade, segue meu depoimento:

Cheguei até aqui por causa de decisões que tomei não avaliando corretamente os riscos. Meti a cara, fui corajoso. Ao mesmo tempo, todas as decisões que tomei avaliando corretamente os riscos, o retorno, não me levaram a nada.

Logo, tente, pois não é somente o retorno financeiro o que importa.

Não existe desculpas para não tentar. Se considerar muito arriscado algum projeto, mude o rumo, comece devagar. Você não vai conhecer pessoas importantes sentado em seu sofá ou mexendo no Facebook, mas somente se tiver tentando fazer coisas significativas.

E quando for analisar riscos, lembre-se de envolver os ganhos que estão muito além do dinheiro.

Se não é só a questão do investimento que é importante para garantir o sucesso de um projeto, mas também a estratégia, o conhecimento técnico, a rede de parceiros e etc, não pode ser só o dinheiro que vai julgar se alguma coisa vale a pena ou não.

Nós empreendedores não reconhecemos o dinheiro como a única medida do sucesso. Existem muitas outras. Reconhecimento, liberdade, conhecimento, capacidade de transformação.

Já Mark Zukerberg e mais todas as pessoas vitoriosas que admiramos passaram pela “tentativa”(famoso salto de fé) mais de mil vezes! Acreditaram neles mesmos e confrontaram a todos.

Não deixaram de tentar por que parecia que alguma coisa não daria dinheiro. Cuidado ao escutar pessoas que não chegaram a lugar nenhum te colocando para baixo e dizendo para não tentar.

Sãos os seus sonhos que estão em jogo. Não os dela.

Fonte: Professores de Sucessos

Você está pronto para ter a vida dos seus sonhos?
Unknown03:54:00


Relendo o livro “Pense e Enriqueça” de Napoleon Hill e encontrei um trecho muito interessante sobre a questão de estarmos prontos para viver a vida de nossos sonhos.  Compartilho o mesmo com vocês agora…
Há uma diferença entre deseja uma coisa e estar pronto para recebe-la. Ninguém está pronto para alguma coisa até que acredite que pode adquiri-la. O estado de espírito tem que ser fé, e não simplesmente esperança ou anseio. A mente aberta é essencial para a fé. Mentes fechadas não inspiram fé, e ainda menos coragem e crença em alguma coisa.

Lembre-se, nenhum esforço maior é necessário para apontar para o alto, exigir riqueza e prosperidade, do que para aceitar sofrimento e pobreza. Um grande poeta traduziu corretamente essa verdade universal nos versos seguintes:

Negociei com a Vida trabalhar por um tostão,

E a Vida recusava-se a dar aumentos,

Por mais que eu suplicasse à noite,

Ao contar meus escassos proventos.


Pois a Vida é um patrão justo,

Que lhe dá o que foi combinado,

Mas, uma vez aceito o acordo,

Há de dar conta do recado.


Trabalhei por paga humilde,

Apenas para aprender, desolado,

Que o que quer que eu pedisse à Vida,

Ela o teria pagado de bom grado.

Se você tivesse certeza absoluta de que a Vida é capaz de lhe dar exatamente o que você pediu, continuaria pedindo para viver a vida que vem vivendo até agora? É isso que chamamos de FÉ!


As lições de empreendedorismo de Mark Zuckerberg
Unknown03:28:00

Apesar das polêmicas, o jovem empresário pode servir de bom exemplo para quem quer começar um negócio


Ele tem 28 anos, estudou em Harvard, sua vida virou filme e sua empresa é uma das mais conhecidas do mundo. Mark Zuckerberg está no patamar que quase todos os empreendedores desejam para os seus negócios: a entrada na bolsa de valores. Em uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) com mais de 400 milhões de ações, o Facebook levantou 16 bilhões de dólares.


Apesar das polêmicas em que se envolveu, - especialmente no começo da empresa, como a briga com o co-fundador brasileiro Eduardo Saverin-, o exemplo de Zuckerberg não pode ser ignorado. O empresário tem algumas lições de empreendedorismo que podem servir para quem está comandando um negócio ou começando uma startup.

Com a ajuda de Yuri Gitahy, especialista em startups e fundador da Aceleradora, que ajuda pequenos negócios inovadores, Exame.com listou três lições do fundador da rede social.

1. Ter o respeito de sócios e investidores

A discussão sobre o quanto Mark Zuckerberg ainda detém do Facebook gerou várias polêmicas e há quem diga que o empresário não quer dividir o controle da empresa. Para Gitahy, isso demonstra uma confiança extrema dos sócios em Zuckerberg. “Apesar do Facebook já ter muitos sócios e fundos de investimento, Mark Zuckerberg detém mais de 60% do capital votante até o IPO da empresa. Isso significa que grande parte dos sócios confia em Mark a ponto de deixarem que ele tome decisões em nome deles”, explica.

Inspirar confiança em quem participa do seu negócio é essencial para garantir que sua voz continuará valendo nas decisões estratégicas e importantes da empresa.

2. Saber aceitar sugestões

A intuição é companheira constante de quem empreende. Em meio a muitas incertezas, as startups costumam apostar no instinto na hora de tomar decisões. Na carreira de Zuckerberg, até agora, isso se mostrou muito positivo. “Seja na mudança do nome da empresa (de thefacebook para facebook, sugerida por Sean Parker) ou na inspiração constante pelo trabalho de Steve Jobs, Mark Zuckerberg mostrou que sua intuição tem grande peso nas decisões que toma”, afirma.

Este tipo de atitude é fundamental principalmente em momentos de crise. Uma decisão rápida e acertada pode mudar uma imagem negativa do público sobre a companhia.

3. Estar pronto para mudar de rumo

Não ficar preso a uma só estratégia é um dos pontos que Gitahy aponta como inspiradores do Facebook. “Zuckerberg fez mudanças grandes na direção do Facebook e algumas foram particularmente responsáveis pelo sucesso de hoje”, afirma.

Os exemplos vão desde tomar a decisão de expandir a rede social para fora das universidades até abrir sua plataforma para que fossem desenvolvidos softwares com base no Facebook. Não acreditar em uma única estratégia para sempre é uma das lições de Zuckerberg para os empreendedores.

Fonte: Exame


sábado, 28 de junho de 2014

8 PRINCÍPIOS PARA VOCÊ FINALMENTE TOMAR AS RÉDEAS DA SUA VIDA
Unknown17:04:00


Há algum tempo, vocês vêm acompanhando nossos textos aqui no Nômades Digitais. Transição de carreira, medo de mudança, crenças limitantes, importância de conhecer seus talentos e valores e relatos pessoais sobre a nossa jornada já foram pautas das conversas virtuais que tivemos com vocês.


Exploramos em cada texto os elementos que acreditamos serem importantes para a grande virada de chave da vida de qualquer pessoa. Semanalmente, entregamos pecinhas que fazem parte de um grande quebra-cabeça e como todo quebra-cabeça, sua razão de existir só é cumprida quando a figura é revelada pelo encaixe de todas as peças. Peças isoladas podem dar pistas da figura final, mas a transformação e a revelação acontecem somente quando há interdependência entre elas.


Mas afinal, que quebra-cabeça é esse? O que queremos revelar com as pecinhas que soltamos a vocês nesses últimos meses? Fomos, aos poucos, construindo o quebra-cabeça que revela a imagem final do Moporã.

O Moporã, projeto ao qual estamos nos dedicando desde que decidimos sair de nossos empregos para exercer de forma mais ativa nosso propósito, é a união de todas essas pecinhas. Pecinhas que relevam um caminho para você atingir o seu empoderamento e construir a sua felicidade.

Paulo Freire, um dos principais educadores brasileiros, foi o primeiro a traduzir o termo Empowerment para o português. Para ele, empoderamento é a “capacidade do indivíduo realizar por si mesmo as mudanças necessárias para evoluir e se fortalecer”. Em outras palavras, empoderar-se é um processo emancipatório onde a pessoa dá poder a si mesma para a viver a vida que escolheu, estando completamente consciente das escolhas que faz.

Quando não nos sentimos empoderados, inconscientemente nos desapropriamos de nossos corpos, mentes e emoções e assistimos apáticos e conformados a possibilidade de concretização de nossos sonhos ir se diluindo até desaparecer por completo. Nos rendemos à inércia de uma vida vegetativa, pois não temos consciência do potencial de nossos corpos. Somos desapropriados de nossa humanidade pois, ao menor sinal de tristeza, encontramos formas de fugir ao invés de enfrentarmos nossas próprias emoções. Terceirizamos nossa capacidade de realização porque temos medo de explorar nossos talentos e de nos lançamos em experiências novas de aprendizagem. Não encontramos espaço para mudanças, porque não temos consciência de quem somos, qual o nosso potencial de contribuição e quais as ferramentas disponíveis para modificar a realidade.

Empoderados temos forças para realizar as transformações que queremos para as nossas vidas. Entretanto, esse processo não acontece de uma hora para outra e sim gradualmente, à medida que ampliamos o nosso autoconhecimento e nossa capacidade de nos percebermos no mundo, como indivíduos, realizadores e influenciadores do sistema em que vivemos.

Hoje no Brasil, técnicas, ferramentas e práticas de autoconhecimento não fazem parte do currículo das escolas e estão presente em poucos lares. Indivíduos buscam sozinhos os caminhos internos que lhes darão estrutura para viver em mundo cada vez mais complexo e desafiador (e talvez você tenha se reconhecido nessa frase). O acesso é elitizado, caro e pouco estimulado. O Moporã nasce para destilar a sabedoria das principais teorias sobre felicidade e bem estar e para dar acesso a qualquer indivíduo, de qualquer idade e contexto, a ferramentas de autoconhecimento como forma de criar empoderamento.

Essa sabedoria destilada se dá na forma de oito princípios práticos e acessíveis que ajudarão qualquer pessoa na busca da sua transformação pessoal:

#1. Aproprie-se da sua história de vida: 

Conheça a sua própria história de vida, dos seus antepassados e da comunidade em que vive. Saiba identificar os eventos que aconteceram em seu passado e que determinam a pessoa que você é hoje. Identifique os padrões que você quer perpetuar ou não. Enxergue as interdependências dos acontecimentos e sinta gratidão e honra por tudo que você já viveu.

#2. Construa uma vida com propósito: 

Crie um significado para a sua vida de forma a sentir-se energizado e apaixonado por ela, capaz de elaborar/construir múltiplos caminhos de vida que derivam dessa essência e que podem tomar diferentes formas ao longo dos ciclos da sua vida, sendo lapidado, refinado e ganhando cada vez mais força com o tempo e autoconhecimento.

#3. Domine suas emoções:

Reconheça, nomeie e mantenha-se interagindo com a suas emoções e dos outros. Identifique a relação entre suas emoções e os acontecimentos. Transite entre as emoções humanas e saiba transmutar uma emoção negativa em algo positivo.

#4. Cuide do seu corpo: 

Cuide do seu corpo tendo práticas rotineiras para mantê-lo ativo e funcional, respeitando seus limites mas explorando seu potencial físico, desenvolvendo uma condição de saúde intrínseca, ou seja, que utiliza seus próprios recursos internos para o bem-estar. Cuide do corpo também tendo capacidade de relacionar a percepção corporal com seu estado emocional, ou seja, consciência da integração e interdependência de corpo, emoções e mente.

#5. Aprenda Fazendo: 

Saiba ter uma experiência completa de aprendizado na prática, que envolva a cognição, as emoções e o feedback instantâneo da experiência. Tenha curiosidade para experimentar o que o mundo tem para oferecer em termos de aprendizado.

#6. Crie metas para a sua vida:

Defina para si mesmo metas de longo prazo que te inspire e dê direção na vida, alinhadas com metas de curto prazo que dão foco e energia para a ação. Busque metas equilibradas nas várias dimensões do ser (material, emocional, intelectual e espiritual). Sua atitude em relação as metas criadas deve ser de comprometimento mas com capacidade para manipular as metas de acordo com as mudanças e oportunidades que a vida oferecer, sem apego.

#7. Use seus talentos todos os dias: 

Identifique e dê nome aos seus talentos, para então se engajar em atividades diárias em que você possa praticá-los e desenvolvê-los.

#8. Influencie os outros positivamente:

Se relacione e se comunique com outros de forma positiva, incluindo as diferentes perspectivas de um contexto social e oferecendo aquilo que você tem de melhor.

Entendemos esses oitos princípios com um guia, algo que orienta, e que cada pessoa vai dar a forma e criar o caminho que quiser a partir deles. Existem inúmeras formas de praticar e dar vida a esse mapa, cada pessoa do seu jeito, em seu contexto e da sua forma.

Você pode conhecer mais sobre o nosso trabalho e sobre as inúmeras formas de praticar os princípios em www.mopora.com.br.

E você, qual a forma que encontrou para praticar esse princípios em sua vida?



De desempregada a bilionária: conheça a história da autora da saga Harry Potter
Unknown01:53:00

J. K. Rowling tem uma fortuna estimada pela Forbes em US$ 1 bilhão

O ano era 1990 e Joanne Rowling estava em um trem, viajando entre a cidade inglesa de Manchester e a capital Londres, exatamente para a estação ferroviária de King's Cross. Durante o trajeto de quatro horas, as ideias sobre a história de um jovem bruxo de cabelos negros, óculos redondos e sobrenome Potter tomaram sua atenção. Ela começou a rabiscar o que se tornaria a saga literária infanto-juvenil com adaptação para o cinema mais lucrativa da história.
Nos quatro anos seguintes, Rowling elaborou uma complexa história envolvendo criaturas mágicas, mitologias, mas principalmente histórias de amizade e amor. A hoje riquíssima e reconhecida autora, entretanto, não percorreu um caminho fácil até a publicação do seu primeiro "Harry Potter e a Pedra Filosofal", exatamente há 17 anos. No fim de 1994, Joanne era uma mãe solteira que morava em Edimburgo, na Escócia, dependia do seguro-desemprego concedido pelo governo britânico e não via nenhuma perspectiva financeira. Seus dias eram dedicados aos afazeres domésticos e cuidados com a filha recém-nascida, que quando dormia era arrastada pela mãe em um carrinho para o café mais próximo, onde Rowling se dedicava por horas e horas às aventuras e dramas de Harry Potter - muitos dos quais refletiam momentos específicos da sua vida igualmente bagunçada.
Com o manuscrito em mãos, Joanne o enviou para um agente literatário, que o devolveu com uma educada carta de recusa. Sorte de Christopher Little, que acreditou no potencial da autora e ofereceu o manuscrito à editora Bloomsbury, que sugeriu o uso de iniciais em vez do nome da autora, por acreditar que os garotos teriam preconceito com uma autora mulher. Harry Potter chegaria às livrarias inglesas em 26 de junho de 1997, sob autoria de J. K. Rowling.
Com o adiantamento recebido da editora, J. K. Rowling, que dava aulas de francês para se sustentar, pode enfim se dedicar exclusivamente à literatura. Hoje, todos seus livros viraram best-sellers, com mais de 600 milhões de cópias vendidas e traduzidos para 68 idiomas em mais de 200 países.
O sucesso dos seus livros a transformou de desempregada e bilionária, em 2004. Sua fortuna era estimada pela Forbes em 1 bilhão de dólares, colocando-a financeiramente a frente até da Rainha Elizabeth II, que tinha uma fortuna pessoal estimada em 660 milhões de dólares. Além do dinheiro que ganha com os livros, Rowling ainda recebe royalties pela venda dos diversos produtos com o tema da saga, principalmente graças ao sucesso da franquia dos livros no cinema.
Apesar de bilionária, ela não perdeu seu ar pacato e simples, sendo que uma de suas primeiras extravagâncias foi a compra de uma mansão do século XIX, na Escócia. Hoje, Rowling dedica-se à ajuda de causas humanitárias, escrita de novas histórias, à criação dos filhos e ao casamento com o médico Neil Murray.

Fonte: Administradores

domingo, 22 de junho de 2014

O misterioso mundo das mensagens subliminares
Unknown16:55:00

Você já deve ter escutado que elas têm o objetivo de influenciar o processo de decisão nas compras e até o nosso comportamento. Mas será que o direito de escolha pode ser realmente afetado?





Você está bem confortável na poltrona do cinema e, de repente, vem uma forte vontade de beber um determinado refrigerante. Posteriormente, tem conhecimento de que, ao longo do filme, foram exibidas imagens incentivando o consumo da bebida sem que você percebesse.

Outro dia, decide visitar algumas lojas para comparar preços. Mas, inesperadamente, a sua compulsão de compra aumenta na primeira loja visitada. O artifício desta súbita vontade está na música ambiente, que sussurra frases inaudíveis do tipo "Compre o que gostou".

Parece até filme de ficção científica, mas há quem acredite na força das mensagens abaixo do limiar da percepção, as chamadas mensagens subliminares. Dizem que elas têm o poder de ditar comportamentos, aumentar o consumo de determinados produtos ou, em resumo, manipular mentes. Este é um tema, sem dúvida, controvertido e polêmico, que não consegue ser descartado cientificamente e que, volta e meia, vem à tona apresentando experiências de cair o queixo.

Contextualizando

A utilização desse tipo de mensagem é muito mais antiga do que podemos imaginar. “O conceito existe desde os gregos, citado por Demócrito (400 a.C.), Epicuro e outros filósofos. As pesquisas iniciaram-se na área da Medicina, em Psiquiatria, na qual experimentos eram conduzidos em laboratório com grupos de controle em universidades da Europa. Mas, somente com o caso Vicary, no século 20, o conceito foi incorporado ao vocabulário da mídia e popularizado até a banalização”, explica o professor da UNESP Flávio Calazans, doutor pela USP e a maior autoridade brasileira sobre o tema.

O professor se refere a um dos mais conhecidos eventos relacionados ao assunto. Nele, o gerente de Marketing e publicitário Jim Vicary influenciou o comportamento de uma plateia de cinema durante a projeção do filme “Picnic”, em 1956. Com um taquicoscópio (espécie de projetor de slides), ele veiculou mensagens com as frases “Drink Coke” e “Eat Pop Corn”, de forma rápida demais para ser percebida conscientemente. A projeção do slide na velocidade de 1/3.000 de segundo, sobreposto ao filme, fez com que a repetição do sinal subliminar causasse efeitos no subconsciente do público. Apesar de a experiência não ter dados exatos ou rigor científico, observou-se um aumento de 57,7% nas vendas do refrigerante e de 18,10 % da pipoca.

Efeitos e defeitos

Para o professor Calazans – que estuda há 20 anos a propaganda subliminar multimídia – é possível encontrar esse tipo de mensagem em diferentes formas de comunicação. Existem provas de que ela funciona como, por exemplo, os efeitos bioquímicos da exposição a cenas com violência, apoiadas pelas teses de Kenji Toma. Nele, “há relação entre o hormônio testosterona e os impulsos psicológicos agressivos como resultante da exposição a filmes cinematográficos violentos”, explica o professor, que chama o processo de Biomidiologia.

Em contraposição, de acordo com a psicóloga e publicitária Thays Babo, não há muitos estudos publicados que comprovem a ligação entre percepção subliminar e persuasão. “Não sei se é de interesse que isso seja comprovado publicamente, já que é um recurso poderoso para as propagandas. Seria preciso impedir que houvesse esse tipo de mensagem veiculada”, comenta a psicóloga.

De acordo com ela, nem tudo o que queremos está consciente para nós. “Acredito que seja possível induzir ao consumo de algo que não se desejava inicialmente, ou não com muita intensidade. Mas, não necessariamente, a algo repulsivo. Contudo, se a consciência estiver alterada, é muito mais fácil induzir um comportamento, dependendo da situação – por exemplo, em grupo, em momentos de extrema tensão etc.”, explica Thays.

A opinião também é compatilhada pelo psicoterapeuta Alessandro Vianna. “Se as censuras e limites não forem bem claros na formação da personalidade, a pessoa pode ter algumas atitudes estimuladas por essas mensagens”, alerta. De acordo com Alessandro, essas mensagens estão em toda parte. “Para se ter uma ideia, nossos olhos captam cerca de um milhão de informações visuais diariamente. É praticamente impossível uma pessoa ‘normal’ digerir todo esse bombardeio de imagens vindas da sociedade, da natureza, da família, sem ser influenciado diretamente por mensagens subliminares”, adverte o psicoterapeuta.

Você está escutando isso?

Efeitos subliminares relacionados ao som também são amplamente debatidos e sua real funcionalidade é constantemente colocada à prova. Algumas correntes indicam que é possível encontrar mensagens demoníacas e de apelo sexual em músicas tocadas ao contrário, técnica conhecida como backward masking. Porém, não há nada que comprove cientificamente que o ser humano seja capaz de captar esse tipo de mensagem às avessas.

Recentes estudos realizados pela Northwestern University apontam, no entanto, que, ao colocarmos sons enquanto dormimos, estes podem ajudar no processo de consolidação das nossas memórias, inclusive das lembranças do que aprendemos. Nessa pesquisa, voluntários observaram 50 imagens, com respectivos sons, mostradas em sequência numa tela. Ao dormirem, metade dos voluntários foi exposta aos mesmos sons quando entraram na fase de ondas cerebrais lentas, em que o sono é mais profundo.

A percepção da memória mostrou-se surpreendente. "Nossos resultados indicaram que informações recebidas durante o sono podem influenciar a memorização. Isso não significa que seja possível aprender qualquer coisa dormindo. Além disso, o aprendizado noturno exige que a pessoa tenha contato prévio, acordada, com o que deseja aprender”, conclui o estudo, que confirmou uma descoberta similar feita por neurologistas alemães.

Merchandising editorial

Com a crescente evolução do tema e suas possibilidades positivas e negativas, algumas correntes começaram a questionar tipos de publicidade que, apesar de vistos como lícitos e comumente praticados, podiam estar usando os artifícios subliminares – entre eles, o próprio merchandising editorial. “Ocorre que nem sempre o consumidor está disposto a atribuir credibilidade aos anúncios ostensivos, declaradamente comerciais. Isso porque ele raciona e ativa mecanismos psíquicos de autodefesa em face da mensagem persuasiva publicitária”, explica Calazans.

Com isso, passou-se a buscar a utilização de publicidade dentro de novelas e filmes, num clima de neutralidade e dissimulação, onde é mais fácil a penetração de um produto a ser consumido. Nesse caso, o merchandisingeditorial geralmente não dura mais de três segundos, a fim de não virar propaganda explícita.

De acordo com o publicitário Gustavo Bastos, da agência 11:21, que atua na produção de anúncios em diversas mídias, “o que pode ser considerado como mensagem subliminar hoje é a presença de uma marca ligada a um personagem de um filme de maneira tão natural que o consumidor é influenciado sem perceber. Dois exemplos claros disso são a propaganda de cigarros nos filmes americanos da década de 1940 até 1970, e o carro do 007”. Para Gustavo, “esse tipo de mensagem pode influenciar o comportamento apenas se o produto combinar com o personagem”. Inclusive, ele conta que já fez um comercial de TV que brinca com o tema (veja abaixo).

Clique aqui Comercial Recreio

Polêmicas à parte, há quem acredite no poder educativo do merchandising. Os Correios conseguiram registrar uma diminuição de 30% no envio de cartas mal endereçadas no país a partir da abordagem do assunto numa novela da rede Globo, na qual uma carta importante não conseguia chegar ao seu destinatário, alterando o desfecho da historia.

Entretanto, esse tipo de publicidade encoberta, para uma corrente científica, não é subliminar, pois os sons e imagens são percebidos de forma consciente pela audiência. Inclusive, é possível até a rescisão do contrato entre empresa e veículo de comunicação, caso o produto não apareça por tempo suficiente para ser identificado.

Flavio Porto, publicitário e um dos sócios da agência Kindle, especializada em comunicação digital, defende essa tese e acredita que nem tudo pode ser considerado subliminar. “Tudo depende da forma como é inserido. O tosco e muito direto jamais será subliminar, como vemos em algumas novelas e reality shows. O subliminar é percebido como sofisticado e mexe com sentidos e percepções”, afirma.

O tema que, para muitos, é uma lenda urbana e, para outros, uma realidade inquestionável, deve estar sendo constantemente lembrado para que o direito de escolha do consumidor não seja afetado. Acreditando ou não em seus efeitos, é bom, pelo menos, ficar mais atento nos próximos anúncios da TV. Que tal, então, beber um refrigerante agora?


Legislação
No Brasil, não existe nenhuma lei que proíba expressamente qualquer modalidade de propaganda subliminar. Em casos assim, é proposto que se aplique o artigo 20 do Código de Ética dos Publicitários, que declara que as mensagens devem ser ostensivas e assumidas, assim como também o artigo 36 do Código de Defesa do Consumidor, que proíbe anúncios disfarçados. Já na União Européia e nos Estados Unidos, há legislação proibindo alguns gêneros de subliminares.

EXEMPLOS PRÁTICOS DE SUBLIMINARES

Disney


No desenho “Bernardo e Bianca”, de 1977, há inserção de dois fotogramas de uma mulher com os seios à mostra. A cena acontece aos 28 minutos do filme e é visível apenas quadro a quadro. A Disney admitiu publicamente ter encontrado imagens abaixo do limiar de percepção e foi obrigada a recolher 3,4 milhões de fitas em locadoras de vídeo nos Estados Unidos.



Cartaz do filme “O Silêncio dos Inocentes”

No cartaz de “O Silêncio dos Inocentes”, vencedor de cinco Oscars de 1992, também é possível encontrar esse tipo de mensagem. As imagens apresentadas na capa do filme possuem diferentes graus de subliminariedade. O 1º grau: a caveira branca dentro da mariposa; de 2º grau: as três mulheres brancas nuas; e de 3º grau: as outras quatro mulheres nuas, cor de laranja.

























Bush e as eleições

Em setembro de 2000, no decorrer da campanha presidencial norte-americana, um vídeo de televisão do candidato George Bush ganhou repercussão polêmica na mídia internacional. Ao veicular críticas ao programa do candidato democrata Al Gore, é possível encontrar, através de um frame, a palavra “rats” (ratos) sobreposta à frase “bureaucrats decide”. Alex Castellano, responsável pela campanha de Marketing de Bush, declarou que a inserção foi acidental. O filme foi veiculado 4.400 vezes em cobertura nacional antes de ser denunciado e cancelado.




Free e Close-Up

Treze dias antes da publicidade de cigarro ser banida das TVs no Brasil, em 2001, a campanha do cigarro Free saiu do ar. O Ministério Público de Brasília concluiu que as frases ditas pelo personagem central estimulavam o comportamento rebelde por parte do adolescente, além de conteúdo subliminar com pessoas fumando em frames de 3/10 de segundo. Já o creme dental Close-Up teve que alterar uma de suas propagandas, em 2003, após o Conselho de Ética do Conar verificar o uso de palavras de baixo calão escritas em alguns quadros do anúncio.

Caso da MTV


Em novembro de 2002, a MTV Brasil foi processada por transmitir mensagem subliminar em suas propagandas, sendo até condenada após a veiculação de uma vinheta que mostrava flashes de imagens pornográficas e sadomasoquistas. De acordo com o Ministério Público, responsável pela ação civil pública, a vinheta, quando submetida à velocidade mais lenta, mostra cenas explícitas de sadomasoquismo. Veja o vídeo abaixo




Pokémon


Em 1997, 728 crianças no Japão sofreram ataques epilépticos após assistirem a cenas do desenho que exibiam efeitos com cores. A animação piscou, durante cinco segundos, 54 luzes intensas das cores (vermelha, branca e azul) intermitentemente, em looping, forçando o nervo óptico e o cérebro com mais intensidade. O objetivo inicial dos desenhistas japoneses era a inserção de um forte estímulo visual para criar tensão emocional extrema.


Testando seu limiar de percepção

Qual elemento diferente você nota no quadro “Os Embaixadores” (1533), de Hans Holbein?



O que existe nessa imagem, além do grão de café?


Nem tudo é apenas o que parece. Isso fica mais claro em algumas obras de Salvador Dalí com a utilização da ilusão de ótica.



Como promover uma mudança interior e ser o protagonista da sua vida?
Unknown15:04:00

Assumir “Eu sou 100% responsável por tudo que acontece comigo, tudo é de minha responsabilidade, além de mim ninguém mais é responsável”, é a única forma de promover uma grande mudança de atitude interior. Você passa a ser o protagonista da sua vida, deixa de ser o coitadinho, o azarado levado pelas circunstâncias.


Quando li a afirmativa “você é 100% responsável por todos os acontecimentos da sua vida”, no livro do Prof. Massaharu Taniguchi, fiquei assustado. Acredito que há a atuação da lei da causalidade neste mundo, portanto não discordei totalmente da afirmativa. Com o tempo percebi o quanto é importante assumir 100% de responsabilidade para si.

Costumava justificar muitas coisas que eu não conseguia obter ou fazer culpando, responsabilizando os outros, as circunstâncias, ao momento errado, ao azar, a falta de sorte, falta de tempo, recursos materiais e financeiros, etc.

Pensava que o sucesso ou insucesso dependia da vontade, da ação ou participação dos outros. Por exemplo: o salário dependia não na totalidade da vontade do meu patrão. Tinha consciência que tinha que fazer a minha parte, mas daí em diante não dependia mais de mim.

Tinha uma lista de justificativas padrões: “perdi o negócio por causa da concorrência”, “cheguei atrasado por culpa do trânsito”, “deu errado por culpa de...”, “não cumpri o prazo por que...”, “ é culpa da crise...”, “não deu certo porque fulano falhou, errou”, etc.

Muitas vezes não assumia responsabilidades por medo. Medo de errar, medo de agir, medo de arriscar. Pura falta de coragem e iniciativa. Embora não admitisse publicamente, intimamente sabia que a culpa era minha nestes casos.

Uma outra forma de não assumir a responsabilidade era diluindo a própria culpa compartilhando com outros ou no meio dos outros: “todos fazem isso”, “é um ato sem importância”, “é só uma vez”. Outras táticas de não assumir a responsabilidade eram “ainda tenho tempo”, “posso fazer mais tarde/depois”, “pode ser que aconteça/apareça algo/alguém ...”, “vou me informar/pesquisar ...”.

Felizmente nunca utilizei as “justificativas socialmente aceitas”, tais como: “sou feliz com o pouco que tenho”, “sou espiritualmente rico”, etc. Se você for totalmente desapegado de bens materiais, ótimo, parabéns, mas se tem inveja dos que viajam para o exterior na primeira classe é enganar a si próprio.

Com relação a pessoas bem mais sucedidas que eu, sempre tive a certeza que a culpa era minha. Nunca transferi a culpa para “falta de sorte” ou “não nasci em berço de ouro”, “meus pais eram pobres”, “não tenho amigos influentes”.

O grande problema de não assumir 100% de responsabilidade é que ao se eximir da culpa nunca olha para si, para dentro de você: como pensa, como age, como reage. Não promove a mudança interior. A única forma de mudar um resultado é mudando a causa.

Ao transferir a culpa para os outros ou para as circunstâncias externas, a causa também é transferida junto. Desta forma, você nunca faz uma análise de si próprio para ver em que poderia ter feito, melhorado para alcançar resultados satisfatórios. Nunca corrige a verdadeira causa.

A declaração “sou 100% responsável por tudo que acontece comigo” leva à mudança de cinco atitudes. Primeira: não querer encontrar um culpado. Segunda: não culpar uma circunstância externa: empresa, família, chefe, governo, mercado, economia. Terceira: examinará a si próprio. Quarta: agirá proativamente. Quinta: se algo sair errado, irá se esforçar muito mais.

Quando você toma resolutamente a decisão de não mais culpar os outros, assumir que “tudo é de minha responsabilidade, além de mim ninguém mais é responsável” e cumprir esta decisão, irá promover uma grande revolução, uma grande mudança interior. Tudo melhora porque você passa a ser o protagonista da vida, deixa de ser o coitadinho levado por ela.

Fonte: Administradores

sexta-feira, 20 de junho de 2014

O que você faz melhor?
Unknown01:58:00

"Para começar, passamos boa parte da nossa vida de estudantes direcionando esforços para estudar aquilo que muitas vezes não temos habilidade"



Ninguém é bom em tudo! Seria bom se tivéssemos todas as habilidades e não precisássemos de outras pessoas para realizar atividades e tarefas. Além de isso ser irreal, também não teria a mesma graça se fôssemos todos iguais.

Para começar, passamos boa parte da nossa vida de estudantes direcionando esforços para estudar aquilo que muitas vezes não temos habilidade. Na prática isso significa ter de estudar muito mais aquela matéria que temos dificuldade para – com sacrifício – ficar na média. Afinal, é melhor atingir a média em tudo do que ter nota super alta em umas e nota baixa em outras, não é mesmo?

Concordo que essas são as regras do jogo enquanto somos estudantes, mas quando falamos de desenvolvimento e amadurecimento pessoal e profissional, é fundamental conhecermos quais são nossas reais habilidades. É isso mesmo: precisamos conhecer e reconhecer aquilo que fazemos muito bem, aquilo em que somos bons. Algumas pessoas confundem isso com arrogância, mas não tem nada a ver com isso. Arrogância é se achar melhor do que os outros porque tem determinada habilidade e não reconhecer que outras pessoas possuem qualidades também.

Eu sempre tive dificuldades com matemática. Achava que as pessoas que tinham facilidade com essa matéria eram mais inteligentes do que eu. Demorou um tempo para eu perceber minhas reais habilidades e reconhecer, por exemplo, que minha criatividade era de fato um ponto a meu favor.

Por que reconhecer pontos fortes e fracos é importante para a carreira de um profissional? É simples. Conhecendo-os, cada pessoa pode focar seus esforços naquilo que realmente gosta, no que lhe dá prazer e permite que apresente melhores resultados. É comum na divisão de tarefas no mundo corporativo que um líder fale: “fulano cuida de tal parte do projeto porque ele é bom nisso.” Prestar atenção quando somos sempre escolhidos para fazer algo é uma ótima maneira de saber mais sobre nossas habilidades.

Em geral, tendemos a reconhecer as qualidades dos outros, pois nos chama a atenção a facilidade daquela pessoa em determinada tarefa. Mas quando a facilidade é nossa, nem sempre somos capazes de reconhecê-la. A impressão que se tem é que aquilo que é fácil de fazer não necessariamente tem valor. Se focarmos nossa energia somente em melhorar nossos pontos fracos, corremos o risco de nos tornarmos “medianos” (lembra dos tempos de escola?) e, certamente, esse não é o sonho de nenhum profissional.

Falo aqui de habilidades que vão além de conhecimentos. Falo de comportamentos, ou seja, características pessoais marcantes que produzem um resultado positivo. Por exemplo: tem pessoas que se comunicam e falam muito bem, outras pessoas são ágeis em resolver problemas e tomar decisões. Todos têm características positivas que devem ser utilizadas a seu favor.

Se você não tem ideia de quais sejam suas habilidades, sugiro que responda às seguintes perguntas:

- O que eu faço muito bem? O que faço bem desde a infância?

- Pelo que sou reconhecido por meus colegas, família, professores?

- Em que situações me sinto muito bem?

- Em que situações eu fiz a diferença? Por quê?

Na sequência, envie perguntas semelhantes a estas para pelo menos cinco pessoas em que você confia. O ideal é que sejam pessoas que te conheçam bem como parentes, amigos ou colegas de trabalho. Depois compare o conteúdo das respostas com as suas e busque concluir quais são as suas facilidades, suas habilidades.

Conhecendo aquilo que você faz bem, fica mais fácil: escolher as propostas de trabalho que te deixarão mais satisfeito profissionalmente; conseguir um aumento de salário ou reconhecimento do chefe; e ter sucesso na sua carreira. Essa reflexão é importante para evitar que você passe a vida toda fazendo o que você menos gosta e, consequentemente, colhendo menos frutos do que poderia. Permita-se descobrir o que te faz feliz!

Fonte: Administradores


quinta-feira, 19 de junho de 2014

Determinação
Unknown19:14:00

"Ninguém pode construir em lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida - ninguém exceto tu, só tu" - Nietzche
A diferença entre as pessoas comuns e as bem sucedidas é que as pessoas que têm sucesso não ficam perdendo tempo discutindo suas limitações. Elas as transcendem. Recebem sua cota justa de obstáculos e continuam em frente apesar disso.
Às vezes ficam machucadas e até feridas emocionalmente, mas se levantam e recomeçam.
O poder de realizar os próprios sonhos. A força de tornar real o objetivo. Algumas pessoas parecem ser predestinadas a marcar sua passagem por este planeta. Não pense que elas são beneficiadas pelo destino, ou escolhidas por uma "conspiração astral". Elas apenas ousam realizar. Você também pode ser assim. Quantos sonhos você deixou de realizar por não se sentir capaz? Como pode saber se é ou não capaz, se não tentar?
Gente bem-sucedida não nasceu predestinada. Apenas ousou lutar por seus ideais. O caminho de quem tem sucesso não é ou não foi fácil. Por vezes, os obstáculos foram tantos que a vontade de desistir foi maior, vencendo muitos que almejavam destaque. Mas, para muitos, a realização foi plena e eles marcaram sua existência.
Quando você achar que é difícil prosseguir, deve lembrar-se dessa história. Numa noite de outubro de 1968, um grupo de obstinados torcedores permaneceu no estádio Olímpico da Cidade do México para ver os últimos colocados da Maratona. Mais de uma hora antes, Mamo Wolde, da Etiópia, havia cruzado a linha de chegada debaixo de saudações exuberantes de todos os presentes.
Mas, enquanto a multidão esperava pelos demais colocados, anoitecia e começava a esfriar. Parecia que os últimos corredores já haviam chegado ao estádio. Assim, os espectadores começaram a ir embora. Foi exatamente nesse momento que todos começaram a ouvir as sirenes dos carros que acompanhavam a prova e que chegavam aos portões do estádio naquele instante.
Todos pararam para observar e viram o último corredor entrar no estádio e fazer a volta final, completando os mais de quarenta quilômetros da prova. O corredor era John Stephen Akhwari, da Tanzânia. Quando ele estava passando pela pista de atletismo, os espectadores puderam ver que sua perna estava enfaixada e sangrando. Ele havia caído e se machucado durante a prova, mas isso não o impediu de continuar. As pessoas no estádio se levantaram e o aplaudiram até ele cruzar a linha de chegada.
O respeitado produtor de documentários, Bud Greenspan, observava à distância. Depois, intrigado, Bud chegou-se a Akhwari e perguntou porque ele tinha feito tamanho esforço para chegar ao final da corrida. O jovem da Tanzânia respondeu em voz baixa: "meu país não me enviou a noventa mil milhas de distância para começar a corrida. Eles me enviaram para terminá-la".
Não se abata com as dificuldades ou com o agouro de quem o desanima. Não escute aqueles que martelam ao seu ouvido que você não é capaz. Lute por seus sonhos determinadamente. Determinação foi o que John F. Kennedy personificou em 1961 quando disse que poria um homem na Lua antes do final daquela década.
Determinação foi a força que levou Walt Disney perseverar em construir seu sonho, apesar de ter que declarar falência cinco vezes. É de exemplos como esses que você pode tirar inspiração nos momentos em que acha que está prestes a desistir, abater-se ou abandonar seu sonho.
Eu sei que preciso usar a determinação dos outros como inspiração quando sinto que o vértice da gravidade me puxa para baixo e as coisas parecem difíceis demais. Lembro-me que outras pessoas já fizeram isso e eu também posso fazer. Só preciso de determinação. para continuar em frente.   

quarta-feira, 18 de junho de 2014

5 lições de Jorge Paulo Lemann para atingir o sucesso
Unknown20:21:00


5 lições de Jorge Paulo Lemann para atingir o sucesso. Conheça os princípios básicos que norteiam as decisões e a carreira do homem mais rico do Brasil.


Algumas pessoas acreditam que enriquecer é uma questão de escolha. Eu acredito que as escolhas que fazemos no decorrer da vida podem, se feitas de maneira inteligente e consciente, nos direcionar para boas oportunidades de sucesso em diversas áreas da vida, inclusive a financeira.

Creio que temos a chance de fazer boas escolhas todos os dias: escolher trabalhar com afinco e fazer bem feito; escolher investir em boa formação para aproveitar as necessidades do país por mão de obra qualificada; escolher agir dentro de preceitos éticos e profissionais. Temos escolhas.

Será que inovar e perseverar também são decisões que envolvem escolha? Provavelmente sim, como podemos ver na história de Jorge Paulo Lemann, atualmente o homem mais rico do Brasil e um dos mais ricos do mundo.

Ao longo de sua trajetória de sucesso, Lemann criou em suas empresas uma cultura inovadora no país, fazendo com que o mérito fosse levado em consideração na hora de decidir quem ocuparia as melhores colocações e, eventualmente, se tornar seu sócio. A partir daí, crescer rapidamente e ter a companhia dos melhores se tornou possível.

Mas não bastava ser bom. Ao seu lado só havia espaço para os melhores! Falo de profissionais capazes de conciliar competência técnica, boa formação e disposição para que o trabalho fosse sempre prioridade.

Essa cultura sempre despertou minha curiosidade e admiração, afinal o Brasil sempre teve na produtividade um dos seus grandes gargalos (mesmo sendo um reduto de gente muito trabalhadora e criativa).

Ao analisar mais de perto a trajetória da Jorge Paulo Lemann percebi que alguns pontos foram fundamentais para seu sucesso, sendo um deles o ponto chave: a construção de uma carreira sólida se deu ao longo de quase quatro décadas, e não da noite para o dia (jeito romântico que geralmente usam para tratar do empreendedorismo).

Hoje, Jorge Paulo e seus sócios controlam ou possuem participações de destaque em empresas com presença global, como: Burger King, Ab-Inbev (dona das marcas Budweiser, Brahma, Skol, Stela Artois, entre outras) e Heinz. 


5 lições de Jorge Paulo Lemann para atingir o sucesso
Para ajudá-lo a entender um pouco mais sobre como Jorge Paulo Lemann se tornou o empresário de sucesso que é hoje, separei 5 lições importantes observadas ao longo de sua trajetória.

Ao analisar essas lições mais de perto, talvez tenhamos algumas pistas para que possamos seguir caminho de sucesso parecido. Vejamos:

1. Sonhe grande, mas mantenha o foco
Uma das frases favoritas de Jorge Paulo Lemann e seus sócios, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Herrmann Telles, é: “Sonhar grande dá o mesmo trabalho de sonhar pequeno”. Não existem limites para quem trabalha muito e corre atrás dos objetivos, desde que a gestão dos negócios seja acompanhada de foco e decisões “pé no chão”.

Jorge Paulo foi um esportista (jogava tênis) durante a juventude e levou das quadras para a vida profissional a ideia de que mais importante do que jogar para a plateia é ganhar o jogo. Ao sonhar grande e perceber que com sua equipe e estilo de trabalho seria possível ir além do Brasil, Jorge Paulo fez seu império cervejeiro se tornar o maior do mundo.

2. O simples é melhor que o complicado
Um dos grandes trunfos de Jorge Paulo Lemann foi a capacidade de tomar decisões rápidas e objetivas. No Garantia, o mítico banco de investimentos que fez história no mercado financeiro durante as décadas de 80 e 90, praticamente não haviam reuniões e as decisões eram tomadas em simples conversas.

Por lá não existiam salas e todos estavam sempre muito próximos uns dos outros. A necessidade de tomar decisões rápidas fazia com que o simples fosse sempre a alternativa mais viável, o que ao longo dos anos se tornou, de fato, parte de seu estilo de liderar – os resultados comprovam a eficácia dessa estratégia.

3. Tenha ao seu lado profissionais melhores que você
Trabalhar em equipe sempre foi algo essencial e característico das empresas que adotam a meritocracia, por isso Jorge Paulo Lemann e seus sócios levaram em consideração a necessidade de contratar profissionais excepcionais e que fossem “melhores do que eles”, como eles sempre dizem. As contratações eram feitas com essa premissa desde o início.

Essa ideia, somada à disposição de trabalhar incessantemente, criou uma geração de profissionais obcecados pelo cumprimento de metas e por desafios cada vez maiores. Quem quisesse se juntar a essa turma precisava ser muito bom, além de trabalhar muito (e aqui falo de muitas horas por dia, inclusive nos fins de semana).

Muita gente seguiu em frente, mas muitos também desistiram logo no início. O fato é o quadro de profissionais sempre tinha gente motivada, com excelente formação e muita experiência.

4. O maior risco é não arriscar
Sair da cama todos os dias rumo ao trabalho já é um grande risco, muito embora seja difícil assumir essa realidade. A nossa vida é marcada pela constante incerteza do que vai acontecer (principalmente aqui no Brasil), mas com trabalho e planejamento muitos riscos podem ser mitigados.

O planejamento funciona justamente com a ideia de ter um Plano B, uma saída de emergência que funcione como alternativa para resultados não tão bons. Ao não arriscar, podemos deixar escapar boas oportunidades, seja na vida pessoal ou profissional.

Jorge Paulo Lemann sempre defendeu a importância de arriscar como parte natural do caminho de sucesso de qualquer profissional. A diferença é que ele estava sempre pronto a lidar com as consequências e assumir responsabilidades diante dos resultados de suas decisões arriscadas. Ele sempre soube que não arriscar é pior do que tentar e errar.

5. O bom é inimigo do ótimo


Sair da vala comum é sempre um desafio. Muita gente está acostumada a se contentar com o que tem, outros mais contestadores acreditam que o “mais ou menos” não é uma opção e buscam superar-se. O perigo está em crer que há perfeição a ser atingida, o que torna a jornada uma busca cansativa e contraproducente.

Jorge Paulo Lemann e seus sócios entenderam logo que o bom é inimigo do ótimo e, em vez de desejarem criar o cenário corporativo ideal, passaram a buscar a excelência através da melhoria de seus processos, da evolução de sua equipe e da oferta de seus produtos. A discussão sobre a melhor cerveja nunca pareceu fazer sentido para eles.

Essa lição também pode ser constatada ao olharmos o cuidado com que Jorge Paulo e suas empresas lidam com os custos. A excelência dos negócios administrados por eles vem do foco nos custos, na equipe e no produto. Eles preferem ser muito bons nisso, pecando em outras coisas. Parece óbvio, mas outras empresas tentam ser perfeitas em tudo e, bom, comem poeira.

Conclusão

Alcançar posições de sucesso na vida não é algo tão simples. Chegar lá requer muito esforço, dedicação, uma boa dose de sorte ao assumir certos riscos e sabedoria (e experiência) para encontrar bons parceiros e sócios.

Durante sua vida, Jorge Paulo Lemann mostrou ter mais acertado que errado, embora reconheça as incontáveis lições aprendidas com alguns de seus fracassos (alguns que custaram muitos milhões de reais). 


Para finalizar o artigo, vou usar uma frase de Harry S. Truman, que abre um dos capítulos do livro “Empresas Feitas Para Vencer”, de Jim Collins, um dos principais influenciadores de Jorge Paulo e seus sócios, e retrata muito bem a forma com que trabalham:

“Você pode realizar qualquer coisa na vida, desde que não se importe com quem vai levar o crédito”

Resta a nós, aprendizes e observadores de gente como Jorge Paulo, aguardar seus próximos passos. Compartilhe sua opinião sobre estas lições no espaço de comentários abaixo. Obrigado e até a próxima!

Fonte: Dinheirama